segunda-feira, 4 de julho de 2011

Problemas na Base Governista

Assistimos todos os dias uma dificuldade profunda que a Presidenta Dilma tem em relação à chamada base aliada. O fato vem ganhando grande visibilidade e preocupando a sociedade quanto aos rumos do governo, uma vez que existe a preocupação de a presidente ficar refém do amplo arco de aliança que a elegeu.
Casos como a votação do Código Florestal, a suspensão dos “restos a pagar” e a questão do sigilo dos documentos públicos são os mais recentes e com maior visibilidade.
Nestes casos, mesmo com uma posição tomada sobre os assuntos pela presidente, sua base de apoio rachou e causou constrangimentos entre os Poderes Executivo e Legislativo. Até o Presidente Lula foi chamado para ajudar nas negociações.
Por trás disso estão os interesses de vários partidos e lideranças pela divisão de cargos. Deste modo, enquanto a Presidenta Dilma não nomeia os cargos de segundo e terceiro escalões, o Poder Legislativo fica barganhando quando há alguma votação importante.
Além do fisiologismo, presente na grande maioria dos partidos, o que dificulta ainda mais a situação é que na base de apoio do governo existem políticos das mais variadas ideologias e interesses.
No caso do Código Florestal, por exemplo, a base se rompeu entre os ambientalistas que eram contra as alterações mais importantes, e os ruralistas, que mostraram suas forças ao vencerem a votação na Câmara.
Assim, apesar de a Presidente ter posicionamentos claros de esquerda e de compromisso com as classes mais desfavorecidas, muitas vezes fica impedida de administrar de forma a implantar suas idéias.
A Presidenta deve rever alguns posicionamentos e retomar as rédeas do Governo, aproveitando sua alta popularidade e sua firmeza de propósitos.
 

A importância do bom Gestor

Cada ser humano possui a sua personalidade e quando falamos em trabalho em equipe há uma fusão de todas elas em um único ambiente. Muitas vezes as idéias e formas de pensar são diferentes, e para que não haja conflitos entre eles é necessária a presença de um profissional que saiba administrar os diversos tipos de situações que lhe forem apresentadas.
Para esta responsabilidade fica encarregado o Gestor/Administrador, tendo como meta contribuir para a formação de uma boa equipe de trabalho, motivo ao qual, ele deve estar capacitado e preparado para dar todo suporte necessário para que as coisas funcionem e para que os funcionários estejam satisfeitos em atuar perante a sua direção.
Gestores insatisfeitos ou mal preparados podem colocar uma empresa/órgão/entidade pública inteira abaixo, eles têm um peso muito grande e servem como referência para os demais. Não havendo uma preocupação com o que esta acontecendo ao seu redor cria-se a possibilidade para falhas e erros, o processo de acompanhamento, treinamento e supervisão deve ser a prioridade para o profissional que desempenha esta função.
O administrador mais competente é compreensivo, procura aparar as diferenças entre as pessoas e construir a unidade, mesmo com a diversidade de pensamento. Enfrenta opositores com naturalidade e até aceita as excentricidades com certo bom humor. Os administradores menos competentes têm medo das pessoas, sobretudo daquelas que pensam de maneira diferente. Apresentam baixa tolerância à diversidade de idéias, de opiniões e de propostas. Adotam um estilo de gestão despótica, operam como tanques e gostam de administrar ao som dos canhões.
Portanto o Gestor, principalmente o público, deve estar atento a necessidade de cada funcionário que compõe a sua equipe de trabalho, saber enxergar suas insatisfações com profissionalismo, propor soluções e proporcionar a todos eles um ambiente seguro, que possam exercer suas tarefas com efetividade.