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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Estamos a um ano das eleições, vote consciente

O voto obrigatório brasileiro foi instituído com o Código Eleitoral de 1932 e mantido na Constituição de 1988, no artigo 14 do capítulo 4 - Direitos Políticos. Apesar da força do voto, poucos eleitores lembram em quem votaram nas eleições de 2010, quanto mais na de 2008. Dos que sabem, raros acompanham o mandato de seus representantes.

Certa pesquisa do Datafolha apontou que quase 1/3 dos eleitores esquecem o nome dos candidatos nos quais votaram. O levantamento mostra que a maioria dos esquecidos são do grupo que não tem preferência partidária. Os números refletem a falta de interesse do eleitor em anotar em um papel em quem votou e depois cobrar ou acompanhar.

O problema para esse esquecimento do voto é crônico e comum, porém tem um motivo: o excesso de candidatos. O eleitor que escolher o candidato derrotado não deve baixar a guarda. Ele contribuiu para a eleição dos vencedores do partido do candidato ou da legenda que escolheu. O ideal é cobrar os parlamentares e governantes do partido de sua preferência.

Todos têm direito de comparecer na Câmara e acompanhar o trabalho de um ou mais políticos daquele partido. É nosso dever cívico fiscalizar. O voto válido nunca é perdido.

A banalização do voto é cultural. A obrigatoriedade leva o eleitor a menosprezar esse instrumento. Muitos vão à urna porque podem ser punidos, e não por vontade própria, para melhorar o município.

Cobro aqui, que a disciplina Organização Social e Política Brasileira do quadro das escolas anos atrás deveria de voltar ser praticada por nossos professores. Os políticos de hoje a eles não interessa despertar a consciência política, assim os querem, para que nossos jovens não possam reviver sua pátria, sua terra e qualificar melhores escolhas, querem o continuísmo dos mesmos no poder, sem ideologia e desenvolvimento ao bem da coletividade.

Eleições municipais de 2012 já em pauta

O prazo de um ano antes das eleições municipais para as mudanças de partido e de domicílio eleitoral chegou. Com isso, muitas candidaturas começam a aparecer para os cargos de vereadores e prefeitos de nossas cidades.
Como novidade nessa reta final de movimentações deve-se mencionar a recente fundação do PSD, partido criado pelo Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Aparentemente, a tirar pelas lideranças políticas que já se filiaram ou anunciaram filiação a esse partido, percebe-se uma clara tendência de adesão de seus quadros ao governo estadual.
Os políticos que pretendem se filiar ao PSD, em sua maioria, advêm de partidos derrotados nas urnas nas eleições últimas, como o PSDB e DEM (antigo PFL). Agora, para aproximarem-se do governo, aderem ao PSD para tentar conseguir benesses oficiais.
Não há, de fato, qualquer ideologia nesse partido, desde a sua fundação. Naquela ocasião, o Prefeito Kassab, também Presidente do PSD, chegou a falar que o partido não era nem de direita nem de esquerda. Ao ser questionado sobre os posicionamentos e projetos do PSD, Kassab é sempre superficial.
Trata-se na verdade de uma acomodação de políticos acostumados a usufruir o poder, e cujos partidos perderam nas urnas em eleições recentes para a atual base do governo.
No Ceará, percebe-se o interesse do grupo do Governo do Estado em repetir nos municípios o arco de aliança que lhe sustenta. Assim, o PSB, PT, PMDB e PC do B procuram marchar unidos no pleito, apesar de que em alguns municípios isso é praticamente impossível, por peculiaridade. Como o PSD cearense já está controlado pelo grupo de Cid Gomes, deve ser incluído nessa aliança em vários municípios.
É importante, principalmente nesse momento, que a população acompanhe as movimentações políticas dos pré-candidatos, para quando chegar nas eleições saber dos pontos de vista e compromisso de cada um em relação à cidade, para poder fazer a melhor escolha.