quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Maioria apoia propostas de Barack Obama sobre armas, diz pesquisa


Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Gallup nesta quarta-feira (23) revelou que a maioria dos americanos apoia as 9 principais propostas do plano apresentado pelo presidente, Barack Obama, para reduzir a violência armada no país.
A pesquisa, com margem de erro de 4 pontos percentuais, foi realizada por telefone entre os dias 19 e 20 de janeiro e entrevistou 1.013 adultos que vivem nos 50 estados americanos e no Distrito de Columbia.
proposta com maior índice de aprovação, de 91%, foi a que prevê a consulta de antecedentes para todas as vendas de armas. Hoje, a checagem é regra, mas há exceções para feiras de armas, onde 40% das armas são adquiridas.
Já a medida que prevê sanções penais àqueles que compram armas para uma pessoa que não teve seus antecedentes aprovados conta com 75% de apoio.
A proposta que prevê a volta da proibição às armas de assalto, em vigor de 1994 até 2004, conta com 60% de aprovação. Entre as consultadas, a menos popular é a que limita a capacidade das armas vendidas em lojas a dez cartuchos (tiros), que conta com 54% de aprovação.
As outras políticas específicas que tiveram aprovação um pouco menor, embora ainda majoritária,  são o financiamento federal para 15 mil policiais de rua (70% a favor), o financiamento federal para auxiliar escolas a desenvolverem planos de emergência (69% de aprovação).
Pesquisa divide democratas e republicanos
A pesquisa também dividiu a resposta de acordo com o partido que cada entrevistado apoia. No geral, o índice de aprovação das propostas entre os democratas foi maior do que entre os republicanos.
Enquanto a maioria dos democratas apoiou todas as propostas, os entrevistados republicanosapoiaram sete das nove propostas --mas a maioria rejeitou as políticas ligadas à proibição da venda de armas de assalto e de armas com capacidade superior a dez tiros. 

Várias medidas apresentados por Obama no último dia 16 ainda dependem da aprovação do Congresso. Na mesma ocasião, o presidente assinou 23 decretos de controle. 

Entre as medidas que passam a valer sem a aprovação do Congresso estão novas regras para disponibilizar no sistema federal dados de antecedentes de compradores e a orientação a profissionais de saúde de que podem relatar às autoridades ameaças de violência de pacientes.

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