terça-feira, 7 de abril de 2015

Produção da indústria cai em 6 de 14 locais em fevereiro, diz IBGE


A produção industrial brasileira caiu em 6 de 14 locais em fevereiro, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta terça-feira (7).

As maiores baixas partiram do Rio de Janeiro (-7,1%), com a queda mais intensa desde janeiro de 2012, e da Bahia (-6,4%), que recuou pelo terceiro mês seguido. Também mostraram resultado negativo Pernambuco (-2,3%), Minas Gerais (-1,9%), região Nordeste - que inclui os outros estados da região -  (-0,7%) e Espírito Santo (-0,4%).

Na outra ponta, apresentaram alta as produções do Pará (3,4%), de Goiás (3,2%), do Paraná (2,4%), do Amazonas (2,2%), do Rio Grande do Sul (1,6%), do Ceará (1,1%), de São Paulo (0,3%) e de Santa Catarina (0,2%).

Considerando todas as regiões, a produção da indústria brasileira recuou 0,9% em fevereiro na comparação com o mês anterior, de acordo com anunciados na semana passada. Em janeiro, a atividade fabril avançou 0,3%, dado revisado, depois de interromper duas altas seguidas.

Na comparação com fevereiro do ano passado, a indústria caiu 9,1%, a 12ª baixa negativa seguida e a mais forte desde julho de 2009 (-10%). A retração foi influenciada pela queda de cerca de 30% na produção de veículos.

Comparação com 2014
Frente a fevereiro de 2014, a indústria recuou 9,1%, com 12 dos 15 locais pesquisados acompanhando o movimento de queda na produção. Nessa base de comparação, o IBGE considera o Mato Grosso, incluído na pesquisa há poucos meses.

Os destaques ficaram com Bahia (-23,2%) e Amazonas (-18,9%). Na sequência, aparecem Paraná (-15,0%), Rio Grande do Sul (-13,7%), Rio de Janeiro (-11,8%), Região Nordeste (-11,1%), Minas Gerais (-10,6%), Santa Catarina e Ceará (ambos -9,5%).

Por outro lado, Espírito Santo (25,6%) registrou o avanço mais intenso, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo dos setores extrativos (minérios de ferro pelotizados e óleos brutos de petróleo) e de metalurgia (bobinas a quente de aços ao carbono, lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono e tubos flexíveis e trefilados de ferro e aço).

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