Iguatu, cidade do centro sul cearense, admirada e falada de norte a sul do Ceará, município em desenvolvimento, gestor considerado por muitos, como um dos melhores do estado, exemplo de gestão a ser seguida, mas nos mostrou desigualdade social e infra-estrutura precária, principalmente para aqueles que lá vivem.
Em simples visita ao município de quase 100 mil habitantes, nada do que temos visto nos últimos anos em mídias radiofônicas e visuais, foi realmente o que é divulgado. O que encontramos foram praças e quadras precárias para o entretenimento e lazer dos cidadãos iguatuenses, esses sim, merecem respeito e atenção.
Bairros residências, em sua maioria, ocupado por famílias carentes e sem forte poder aquisitivo, sentem e sabem a falta da estrutura que muito se mostra lá fora. Exemplo esse que no bairro Flores, tem-se uma quadra de 12 metros quadrados, para o lazer e entretenimento dos jovens que lá vivem. Na escola Carlota Távora, de uma estrutura precária, verificamos buracos em sua parte externa.
Lembra bem um senhor no bairro Flores, de que às 6:00hs da manhã, quando o café está saindo fresquinho, o cheiro do café se mistura ao do esgoto. Há anos foi prometido melhorias, mas somente prometido. Sequer há um projeto para requalificação urbana do esgotamento sanitário no bairro.
No Conjunto Habitacional, Zequinha Coelho (COHAB III), onde reside uma fábrica de calçados, com geração de mais de mil empregos diretos, segundo informações, não há investimentos urbanos pelo poder público. No bairro, segundo moradores, nada foi trazido de melhorias, exemplo esse, uma praça frente ao prédio da fábrica encontrava-se totalmente abandonada, digo, não destruída por moradores, mas sim falta de manutenção e zelo pelos agentes públicos.
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