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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Deputado Federal Macedo pede ao Ministério Público a apuração de denúncias contra a prefeitura de Cascavel


O Dep. Federal Macedo (PSL/CE) pediu, na terça-feira (30/06), ao Ministério Público do Ceará, por meio da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (PROCAP), a apuração urgente de denúncias contra a atual administração do município de Cascavel, no litoral leste cearense.  O parlamentar entregou a denúncia formal ao procurador Maurício Carneiro, que, por sua vez, se comprometeu a dar andamento ao processo. A Câmara Municipal de Cascavel também irá solicitar na tarde desta terça-feira o afastamento da atual prefeita.

A prefeita Ivonete Queiroz é acusada de desapropriar um terreno localizado atrás do quintal da residência dela e do esposo, que também é Secretário de Obras da atual gestão, Paulo César Queiroz.  O imóvel foi avaliado em R$1.117.675,08 (1 milhão, 177 mil, 675 reais e 8 centavos), valor cima do definido no mercado. Há 2 anos, o imóvel foi avaliado em cerca de 60 mil reais. Agora, sem respeitar os princípios da impessoalidade, moralidade e irrelevante interesse público, a desapropriação do mesmo imóvel ultrapassa R$ 1 milhão, sem nenhuma justificativa.  

O valor da desapropriação foi definido pela avaliação imobiliária feita por uma comissão formada por pessoas ligadas à prefeitura: o funcionário de cargo de confiança, Idalécio Felício, Antônio Iran Severino que é primo e irmão do vereador Francisco Severino de Sousa, aliado da atual prefeita na Câmara e presidente dessa comissão.

O beneficiado com a desapropriação também deve ser alvo de investigação, trata-se do marido da prefeita, inclusive, o imóvel está declarado entre os bens da atual prefeita, quando foi feito o pedido de registro de candidatura na última eleição municipal. Boa parte do pagamento já foi feita pela prefeitura no mês de abril de 2015, embora as obras, até então, não tenham sido iniciadas.

Além das irregularidades relacionadas à desapropriação do terreno, também é questionado o objetivo da desapropriação. A área será usada para dar continuidade a uma rua com tráfego bastante reduzido, às margens de um açude, que é considerado área de preservação ambiental pela SEMACE.  A prefeita está sendo acusada de ser a principal beneficiada com a projeção da Rua Abdon Galdino, tendo em vista que ela é uma das poucas moradoras da área.

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