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sexta-feira, 10 de abril de 2015

PF cumpre a 11ª fase da Operação Lava Jato em seis estados e no DF

32 mandados estão sendo cumpridos desde as 6h desta sexta-feira (10). 
Ex-deputado André Vargas foi preso em Londrina, no norte do Paraná


A Polícia Federal (PF) cumpre a 11ª fase da operação da Lava Jato na manhã desta sexta-feira (10) em seis estados brasileiros e no Distrito Federal. De acordo com os policiais, serão cumpridos sete mandados de prisão, 16 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento.

Os seis estados envolvidos nesta fase são Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. A ação foi batizada de "A Origem".

Ao G1, a PF confirmou que um dos presos é o ex-deputado André Vargas (hoje sem partido). Ele foi detido em um condomínio residencial de alto padrão em Londrina, no norte do Paraná.

Veja a lista de presos:

- André Vargas, ex-deputado pelo PT, foi preso em Londrina;
- Leon Vargas, irmão de André Vargas, preso em Londrina;
- Luiz Argôlo (SDD-BA), ex-deputado, preso em Salvador;
- Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo, presa em Salvador;
- Pedro Corrêa (PP-PE), ex-deputado que já cumpre prisão pelo mensalão do PT no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho (PE), em regime semiaberto;
- Ivan Mernon da Silva Torres foi preso em Niterói;
- Ricardo Hoffmann, diretor de uma agência de publicidade em Curitiba, foi preso em Brasília.

Todos os presos serão levados para a superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

O processo da Lava Jato relacionado ao ex-deputado André Vargas estava em Brasília, no Supremo Tribunal Federal (STF), porém, retornou para a primeira instância, em Curitiba, depois que Vargas teve o mandato cassado, em dezembro de 2014, por quebra de decoro parlamentar. Desta forma, ele perdeu também o chamado foro privilegiado.

Vargas é investigado por ter usado um avião alugado pelo doleiro Alberto Youssef. Segundo a Polícia Federal, o doleiro chefiou um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 10 bilhões. Vargas também é suspeito de ter cometido tráfico de influência ao intermediar um contrato entre o laboratório Labogen e o Ministério da Saúde, a pedido de Youssef.

Fonte: http://g1.globo.com

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